segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Knowledge Tests

Dear Students.

Here you are a very simple test to check your English knowledge.

Try to answer these questions and send an e-mail to: teacherpaulo@yahoo.co.uk

I'll send you the key.

Thanks a lot.

Teacher Paulo Roberto.


01. She is ____ university teacher.
a) ( ) a b) ( ) an c) ( ) some d) ( ) any

02. Is this ______ coat?
a) ( ) is b) ( ) can c) ( ) your d) ( ) mine

03. ____ is your phone number?
a) ( ) How b) ( ) Are c) ( ) Who d) ( ) What

04. Her eyes _____ blue.
a) ( ) is b) ( ) are c) ( ) am d) ( ) hás

05. ____ you help me?
a) ( ) Do b) ( ) Are c) ( ) Could d) ( ) Have

06. I __________ she __________ you.
a) ( ) think, likes b) ( ) thinks, likes c) ( ) thinks, like d) ( ) think, like

07. I’ll see you ____ Tuesday afternoon.
a) ( ) in b) ( ) at c) ( ) by d) ( ) on

08. I don’t have _____ money.
a) ( ) any b) ( ) some c) ( ) a d) ( ) an

09. There _____ many chairs in the room.
a) ( ) is b) ( ) be c) ( ) isn’t d) ( ) are

10. We are ___________ English now!
a) ( ) studing b) ( ) studying c) ( ) studied d) ( ) study

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Business English?

Hi Students!

Seguem um pequeno vocabulário de Business e um modelo de e-mail.

Enjoy them!

Useful English


I am writing to apply ... Eu estou escrevendo para me candidatar...


Although I am presently employed...Embora eu esteja empregado atualmente...


I would particularly welcome the chance to work for your company...Seria muito bem vinda a oportunidade de trabalhar em sua empresa.


I would be pleased to discuss my curriculum vitae with you...Eu ficaria grato em expor minha experiência profissional aos senhores.

Can you write an e-mail?

How to write an e-mail:


Subject: Future of Transport Conference

Dear Simon,


Best of luck at the conference. Just to confirm the details. Your travel arrangements are as follows:
26th July – Vienna-Rio – Flight Number: OS121 Dep: 07.25 AM
30th July – Rio-Vienna – Flight Number: LH507 Dep: 02.30 PM
Hotel: Sheraton – 4 nights.


You are speaking on Friday 29th at. 10.00 a.m. The title of your talk is “Underground Train Systems in the 21st century”. Don’t forget your appointment with Thérèse Blanc on Thursday 28th at. 7.30 p.m. at your hotel.


You are not booked for the cocktail party.

Best wishes,

João Silva.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Polícia Britânica prende suspeito de roubar valioso livro de Shakespeare

Londres, 11 jul (EFE).- Um homem foi detido por suspeita de relação com o roubo de uma valiosa edição de obras de William Shakespeare (1564-1616) há dez anos na Inglaterra, que é considerada por especialistas como o livro mais importante em língua inglesa, informou hoje a Polícia britânica.
Trata-se de um exemplar do "First Folio" ("Primeiro Fólio"), um volume de compilação publicado em 1623, depois da morte do escritor, que foi a base de todas as edições posteriores de sua obra, já que em vida ele só publicou 16 trabalhos.
O livro foi roubado da Universidade de Durham (noroeste inglês) em dezembro de 1998.A Polícia desse condado disse que o detido, de 51 anos e cuja identidade não foi revelada, tinha pedido ao pessoal de uma biblioteca em Washington (EUA) que avaliasse o livro.O homem foi detido nesta quinta-feira em um domicílio em Washington depois que a embaixada britânica nos EUA alertou a Polícia de Durham há duas semanas.
O preso foi então levado ao condado inglês, onde está sendo interrogado.Um porta-voz da delegacia disse que o detido, que disse ser um empresário internacional e ter adquirido o volume em Cuba, mostrou o livro ao pessoal da prestigiada Folger Shakespeare Library, em Washington, e lhes pediu que verificassem se era autêntico.
O homem concordou em deixar o volume com os bibliotecários, que descobriram que a obra tinha sido roubada.Trata-se de uma das primeiras edições das obras de Shakespeare editadas, das quais se acredita que apenas 200 ou 300 tenham sobrevivido.Um porta-voz da Universidade de Durham, citado pela agência britânica de notícias "PA", disse que os trabalhadores do centro sentiam grande alegria pela recuperação do livro, descrito pelos especialistas como o "mais importante" em língua inglesa, quando foi roubado.
Os objetos roubados faziam parte de uma exposição sobre a literatura inglesa desde a Idade Média até o século XX, da qual também foi furtado um manuscrito traduzido para o inglês do Novo Testamento, do século XIV.Um porta-voz da Polícia de Durham disse que seus policiais estavam trabalhando com agentes do FBI."Trata-se de uma maravilhosa notícia não só para a Universidade de Durham, mas também para todos os eruditos e os admiradores de Shakespeare no mundo todo", disse o reitor desse centro acadêmico, Bill Bryson, autor de um aclamado livro sobre o escritor, citado pela "PA".
O "First Folio" roubado foi adquirido por John Cosin, antigo bispo de Durham, e fez parte da biblioteca que estabeleceu nessa cidade em 1669.Segundo os especialistas, o volume, que se mantém bem guardado na biblioteca de Washington, poderia alcançar um valor no mercado de 15 milhões de libras (mais de 18 milhões de euros).

domingo, 11 de maio de 2008

Inglês inglório


FUTURO DA LÍNGUA MAIS INFLUENTE DO MUNDO NÃO SERÁ MOLDADO POR EUA OU REINO UNIDO, MAS POR FALANTES DE PAÍSES COMO ÍNDIA E CHINA

HENRY HITCHINGS

Qual é o futuro do inglês? Aqui estão algumas declarações que eu li, ouvi ou captei recentemente: "Se você não fala inglês, não pode se sentir parte do mundo", "o inglês não passa de um feio símbolo da supremacia branca", "toda essa imigração incontida está transformando uma língua que já foi bela em uma espécie de vira-lata", "o verdadeiro inglês está sendo cada vez mais diluído", "no futuro, todos vamos falar uma única língua: a nossa".

Como sugerem essas evidências esparsas, as declarações sobre a língua geralmente são carregadas de opiniões políticas. As pessoas costumam identificar sua própria língua como preciosa -uma personificação de sua herança, uma medida de sua prosperidade.

Elas vêem as outras línguas como rivais ou perigosas intrusas. E os usuários nativos do inglês se orgulham em especial por saberem que o idioma de Shakespeare e dos Simpsons está se transformando no falar soberano mundial.

Mas o pensamento popular sobre a língua tende a ser míope. Os livros, artigos e reportagens sobre o assunto em geral adotam uma de três formas. Em primeiro lugar, há o lamento sobre o declínio do ponto-e-vírgula ou a proliferação de infinitivos divididos por advérbio. Depois há a abordagem arqueológica, em que a história da língua é garimpada.

Em terceiro lugar, há o método curatorial, em que estranhezas lingüísticas são expostas como peças de museu. Você sabia que "clone" vem da palavra grega que significa "broto"? "The Fight for English - How Language Pundits Ate, Shot and Left" [A Luta pelo Inglês, Oxford University Press, 239 págs., 6,99, R$ 23], de David Crystal, pertence ao primeiro grupo e se concentra nas mudanças ocorridas na língua.

No entanto Crystal, um renomado acadêmico com um toque populista, é o oposto do "purista" estreito que treme ao ver uma palavra recém-adotada. Como diz, "não conhecemos uma língua "pura'". O mundo dos idiomas é um cadinho de fundição, segundo ele, e não uma tigela de salada.

Crystal indica que os guardiães da língua "apropriada" invariavelmente erram, mas os pedantes são úteis "para nos alertar sobre as maneiras como a modificação da língua pode criar dificuldades".

Crystal também tem um histórico de contribuição à arqueologia do idioma. Sua obra de 2005 "The Stories of English" [As Histórias do Inglês] faz um relato convincente de seu desenvolvimento.

Ao invés de ser monolítico, o inglês existe em muitas variedades. Há uma clara diferença entre a gíria do hip hop e a terminologia profissional de um advogado ou entre as formas faladas em Manchester, Mumbai, Melbourne e Manila.

A tese é revigorada em "A Luta pelo Inglês": ninguém mais é dono do inglês. Mas isso não impede que os falantes nativos se agarrem à ilusão de que cabe somente a eles moldar o destino do idioma.

Idioma vulnerável

A variedade também é o tema do vibrante e informativo "Semantic Antics - How and Why Words Change Meaning" [Extravagâncias Semânticas, Random House, 288 págs., US$ 14,95, R$ 25], de Sol Steinmetz, que celebra a mutabilidade do inglês. Steinmetz observa que, se cada palavra tivesse apenas um significado, "ficaríamos paralisados pelo bloqueio verbal".

Os significados se sobrepõem em camadas -as palavras são arquivos. Mas, embora Steinmetz seja intrigante e Crystal, judicioso, ambos tratam de preocupações conhecidas. Por outro lado, "English Next" [Inglês a Seguir, British Council, 132 págs., download grátis em www.britishcouncil.org/learning-research-english-next.pdf], de David Graddol, é algo completamente diferente.

Na verdade, não é um livro no sentido convencional, pois só está disponível para download. É uma das mais importantes discussões sobre a língua inglesa dos últimos 20 anos, mas desconfio de que poucas pessoas o conheçam.

Um motivo talvez seja o fato de ser publicado pelo British Council, a corporação educacional criada em 1934 para "construir relações culturais e educacionais mutuamente benéficas entre o Reino Unido e outros países e aumentar o apreço pelas idéias criativas e realizações do Reino Unido". Diante disso, você poderia pensar que "Inglês a Seguir" seria um exercício de patriotismo. Não é.

O estudo de Graddol explora tendências recentes no uso do inglês, para desenvolver uma idéia de como a língua pode mudar durante duas gerações.

Seu principal argumento é o de que, ao contrário da crença popular, a atual posição global do inglês está longe de ser invulnerável. No prefácio, Neil Kinnock, presidente do British Council, ressalta a conclusão do estudo de que os universitários britânicos que não falam outra língua além de inglês "enfrentam um sombrio futuro econômico".

Em princípio isso parece improvável. O inglês é a língua nativa de cerca de 400 milhões de pessoas e é falado, com algum grau de fluência, por talvez outros 600 milhões. O número dos que estão empenhados em aprender o idioma se aproxima rapidamente de 2 bilhões.

Há alguns fatos inevitáveis sobre o papel global do inglês. Ele domina a diplomacia, o comércio e a navegação, assim como a indústria do entretenimento e a cultura jovem.

É a língua franca da computação e da tecnologia, da ciência e da medicina, e é proeminente nos negócios e nas academias internacionais. É o idioma de trabalho da ONU. E, talvez com menos glamour, é a língua oficial das instruções de segurança aérea e do controle de tráfego aéreo.

Estamos acostumados a ouvir falar sobre a globalização e a americanização (e portanto a anglicização) da cultura popular. Os adversários dessas forças percebem a disseminação do inglês como imperialismo lingüístico, que destrói as tradições e identidades culturais. Os que temem essa disseminação a relacionam ao cristianismo, ao colonialismo e ao intervencionismo político e militar norte-americano.

Mas isso é verdade? Por um lado, a difusão do inglês pode ser associada a alfabetização, democracia, modernidade e oportunidades de trabalho.

Por outro, o fato de que o número de falantes nativos já é superado -e em um futuro próximo será "significativamente" superado- levanta algumas preocupações.

Em um nível prático, podemos ver que o inglês é influenciado pela imigração, a mudança de atitudes em relação à educação, novas tecnologias e aspectos da economia moderna como a terceirização. Grande parte disso acontece de maneiras que os falantes nativos não podem controlar. Enquanto o inglês cada vez mais se torna a língua dos negócios, os falantes nativos sentem, de modo muito compreensível, que estão levando vantagem.

Mas a discussão muitas vezes transcorre mais suavemente quando os falantes nativos saem da sala -os procedimentos não são enlameados por expressões idiomáticas e pelo uso intuitivo e impensado da gíria.

A conversa entre falantes não-nativos pode ser mais direta e pragmática -provavelmente correta, mas simplificada e funcional. As pessoas que se consideram facilitadoras são, na verdade, obstáculos. Isso fica cada vez mais evidente para os falantes não-nativos, e está tendo um impacto no ensino de inglês como língua estrangeira.

Novo padrão

De fato, a própria noção do inglês como "estrangeiro" está se tornando obsoleta. O inglês é cada vez mais considerado uma parte necessária da educação básica. Em países tão diferentes quanto Coréia do Sul, Estônia e Chile, o bilingüismo é um objetivo nacional.

Sim, nota Graddol, para os novos estudantes de inglês a "inteligibilidade é de primeira importância, mais que uma precisão comparável à dos nativos". As particularidades da pronúncia nativa -características que estão estabelecidas, mas que não têm importância real para a compreensão, como a articulação correta de um som "th"- podem parecer sem importância nesse contexto.

Os locais de ensino também estão mudando: o computador ou o shopping center podem ser tão importantes quanto o que ocorre na sala de aula. Graddol vai além: "O aprendizado de inglês parece estar perdendo sua identidade como disciplina autônoma e se fundindo com a educação geral".

Muitos estudantes de inglês não aprendem com falantes nativos. Por exemplo, como Graddol nota, na década de 1990 a China empregou belgas para ensinar inglês porque eles eram mais sensíveis às dificuldades da educação bilíngüe.

Esse tipo de prática está criando um novo padrão internacional de inglês, em que os falantes nativos têm um papel minoritário. Uma consideração relacionada é esta: os falantes de inglês nativos tendem a ser complacentes sobre aprender línguas estrangeiras, porque há uma idéia geral de que basta ser proficiente em inglês.

Os outros se esforçarão para aprender inglês -nós não precisamos realmente ser recíprocos. Quanto mais disseminada a capacidade de falar inglês, porém, menos isso será um dado diferencial.

Se falar inglês está se tornando um requisito básico para fazer negócios, haverá vantagem para os que também falarem outras línguas -o britânico ou o americano monoglota parecerão comparativamente desqualificados. "Inglês a Seguir" é um apelo à ação. Aprender outros idiomas é essencial. Mas, em vez das aulas tradicionais de francês e alemão, os falantes nativos de inglês deveriam aprender árabe ou mandarim -ou mesmo português, russo ou espanhol.

Além disso, o centro de gravidade do inglês se deslocou. O futuro da língua parece que será moldado não tanto na Grã-Bretanha ou nos EUA, mas na China e na Índia, por uma florescente classe média de trabalhadores urbanos.


Publicado no Caderno Mais, Folha de S. Paulo, 11 de maio de 2008.